Vivemos numa sociedade digitalizada, onde cada vez mais informação, produtos e serviços estão disponíveis online. O acesso a websites e aplicações marca o nosso dia-a-dia. Mas e alguém cego ou com outro tipo de limitação visual? Alguém surdo ou com uma limitação física que o impeça de mexer no rato? ****
Se alguém com algum tipo de deficiência decidir visitar um website, deve ser capaz de compreender, navegar e interagir com este. Tem o direito a isso, tal como alguém sem qualquer tipo de limitação.
<aside> 💡 A acessibilidade é de extrema importância para as organizações que oferecem produtos e ferramentas web. Na verdade, os problemas de acessibilidade podem afetar não só a usabilidade de um website para pessoas que tenham deficiências, mas também para aquelas que não têm.
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É o processo de criação de um produto para utilizadores com a mais ampla gama de habilidades e na mais ampla gama de situações.
A ideia do Design Universal é criar uma solução para todos. O problema é que existem vários tipos de utilizadores. Logo, o design universal não vai atender as necessidades de todos.
Design inclusivo significa fazer escolhas de design que levam em consideração especificidades pessoais como situação económico, raça, habilidades, idioma, idade e género.
Neste caso em vez de existir uma solução para todos, existe uma solução para um que poderá servir para muitos.
Acessibilidade é criar produtos, dispositivos, serviços ou ambientes para pessoas com deficiência. Acessibilidade é apenas um aspecto do design inclusivo, mas a ideia de “resolver para um, estender para muitos” beneficia apenas o grupo para o qual o design foi criado e os utilizadores existentes. Muitos grupos ainda estão de fora, por isso, com o tempo, os designers de UX perceberam que o design inclusivo nem sempre era suficiente.